A 15ª legislatura da Câmara Municipal, iniciada em 2009, teve como elemento surpresa a reeleição de 70% dos parlamentares que ocuparam as 10 cadeiras no período imediatamente anterior (2005/2008). Isso significou que a população aprovou o trabalho da maioria, ainda mais se levado em conta o fato de um desses dez não ter disputado a reeleição, já que optou por ser candidato a vice-prefeito numa das chapas. Então, apenas dois não foram reeleitos.
Um fato que chamou a atenção foi a excelente votação obtida pelo vereador Eduardo Pereira dos Santos (Du), que com os 1.426 votos praticamente triplicou aquilo que obteve quatro anos antes. Esse feito só foi superado nas eleições do ano passado.
Também é digno de registro que foi nessa legislatura que ocorreu o primeiro caso de perda de mandato por infidelidade partidária. O vereador Walid Ali Hamid (Aladim) trocou a legenda pelo qual foi eleito, o DEM, pelo PSC (onde foi reeleito), e acabou punido pela Justiça Eleitoral. Em seu lugar assumiu Marcos do Táxi, que também havia trocado o DEM pelo PV, mas que permaneceu até a penúltima sessão do ano, diante de um imbróglio judicial, quando deu lugar a Lincon da Avon, este sim, ainda filiado ao DEM.
Outro processo de infidelidade, do presidente Eduardo Pereira dos Santos, que trocou o PR pelo PTB, acabou arquivado. Glauco Tadeu de Souza Costa também trocou de sigla, deixando o PR rumo ao PSDB, mas não sofreu nenhum tipo de ação do partido de origem.
Outras duas mudanças de partido aconteceram, porém dentro dos ditames da lei, ou seja, não incorreram em infidelidade devido a troca ter sido para partido recém-criado. Marcinho da Serra (DEM) e Osvaldo Loureiro (PSDB) ingressaram no PSD.
O suplente Essio Minozzi Júnior (PR) ocupou a cadeira como titular durante três anos e três meses, pois o dono dela, Glauco Costa, foi guindado à condição de secretário da Saúde.
As bancadas ficaram assim constituídas: PR (2), PSDB (3), DEM (2), PSDC (1), PTB (1) e PMBD (1). No último ano de legislatura, o panorama era outro: PTB (2), PSDB (3), PSD (2), PSDC (1), PSC (1) e PMDB (1). O DEM e o PR ficaram sem representação.
Texto produzido por Wagner Azevedo