O período que marcou a décima- primeira legislatura da Câmara de Vereadores foi marcado pela acirrada disputa entre os partidos que se alinharam ao prefeito e os de oposição. Até então os prefeitos tinham completo domínio sobre a Poder Legislativo. Foram quatro anos conturbados e a disputa pela presidência da Casa, novamente com periodicidade anual, teve embates políticos sérios. O prefeito (Sarkis Tellian) elegeu dois presidentes, enquanto a oposição os outros dois, em períodos alternados.
Pelo menos cinco ocupantes de cadeira na legislatura anterior não conseguiram se reeleger, enquanto outros se consolidavam como expressivas lideranças, casos de Osvaldo Pisaneschi (em terceiro mandato consecutivo), Antônio Aiacyda e Mário Romeiro (segundo mandato). Outros seis vereadores não tentaram nova eleição e alguns passaram a ser conhecidos como políticos de um mandato só.
Dentre as curiosidades, a troca de filho pelo pai: Miguel Nagib Moussa abriu mão de tentar um terceiro período, em favor do pai, Abdul Karim Nagib Moussa; a eleição de dois Glaucos: Jacomossi (que acabou cassado no último dia de legislatura) e Tadeu de Souza Costa, que viria a conquistar outros mandatos, e novamente um suplente assumindo a cadeira de titular.
Oito partidos (número recorde até então) passaram a ter representação na Câmara: PFL (3), PMDB (2), PSD (2), PRN (2), PDS (2), PSB (2), PTB e PSDB.
Texto produzido por Wagner Azevedo