A mais conturbada legislatura de toda a história do Legislativo foi a 13ª, iniciada em 2001, marcada também por ter sido a última com uma composição de 15 cadeiras. A animosidade política entre a presidência da Câmara e o prefeito municipal foi a tônica dos três primeiros anos, com direito a abertura de Comissão Processante (CP), que pedia a cassação do chefe do Executivo. Foram tempos difíceis não só para os políticos envolvidos, mas principalmente para a cidade, que não conseguiu avançar em seu desenvolvimento.
Na Câmara, por conta desse embate, chegou-se até mesmo a afastar os vereadores que eram considerados aliados do prefeito.
Outro ponto que merece registro foi a eleição do presidente Karim Moussa, que aproveitando-se de um dispositivo no texto, antecipou sua eleição em seis meses, para assumir somente no ano seguinte.
Também foi a legislatura que registrou o maior número de suplentes na condição de titulares: foram oito no total.
A disputa eleitoral para compor a Câmara foi a mais acirrada da história política de Mairiporã: dez dos eleitos obtiveram entre 400 e 474 votos, enquanto os outros cinco entre 329 e 384. Nunca as diferenças foram tão pequenas, o que valeu também para os suplentes.
As bancadas ficaram assim constituídas: PFL (2), PTB (2), PSD (2), PSDB (2), PPS (2), PMDB (2), PSB (1), PT (1) e PST (1).
Foi a primeira e única vez que o PT conseguiu eleger um vereador.
Texto produzido por Wagner Azevedo