A inconstância política no início dos anos 1960 mudou novamente o número de cadeiras nas câmaras municipais de algumas cidades. Como foi o caso de Mairiporã, que perdeu três, passando de 15 para 12.
A escolha de dois presidentes a cada biênio também prosseguiu, embora um tenha ficado durante um triênio, e o outro complementando a legislatura. Foi nessa composição, entre 1960/1963, que surgiu a figura daquele que seria considerado o maior político da história da cidade, Luiz Salomão Chamma, que foi eleito duas vezes para a Câmara e três para a Prefeitura. Foi no parlamento municipal que aprendeu como seria possível conduzir a cidade e como ser popular entre os cidadãos.
Um outro político que ainda hoje permanece na memória do mairiporanense também surgiu nessa legislatura, e que por mais vezes (6) teve assento na Câmara: João Rodrigues da Cunha, o Belo. A quarta legislatura marcou também a reeleição, pela quarta vez consecutiva, de Tadafumi Harada, que representava o distrito (naqueles tempos apenas bairro) de Terra Preta. Foi nesse período que alguns tradicionais políticos encerraram carreira partidária e não mais voltaram ao parlamento de Mairiporã, casos de Florêncio Pereira (que foi prefeito, vice-prefeito e vereador) e Francisco Brilha.
Texto produzido por Wagner Azevedo