A decisão de elevar o número de cadeiras para 15, na décima legislatura, acabou por fixar um montante que perduraria pelas três composições seguintes. Considerado alto, o número atendia aos requisitos da lei, que não observava, como se viu no início dos anos 2000, com a intervenção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a correta relação entre o número de cadeiras e a população da cidade.
A décima legislatura voltou a ter quatro anos e 2 registros importantes devem ser evidenciados: foi a Câmara que elaborou e promulgou a Lei Orgânica que vigora até os dias de hoje, em consonância com o Estado e a União, e marcou a última passagem do prefeito Luiz Salomão Chamma pelo cargo. Ele morreria dois anos após o término do mandato.
Também chamou a atenção o fato de alguns dos eleitos terem encerrado a carreira na política logo após o fim da gestão. Não tiveram outro mandato: Dermeval Augusto Ferreira da Silva, Antônio Theodoro da Silva Filho, João Batista da Fonseca, José Roberto Porto, Maurício Barban, Olavo Baracat e Renato Gastão de Moraes Pinto.
Começava também a ascensão política de Oswaldo Pisaneschi, que venceria ainda as três eleições seguintes.
Também é digno de apontamento o início da era dos muitos partidos. Na eleição que formou a décima legislatura, o PDS elegeu cinco vereadores, o PFL e o PMDB 3, o PRN 2, com 1, o PDC e PTB.
Texto produzido por Wagner Azevedo